Paolla Oliveira e Débora Falabella são alvos de fãs com psicose de obsessão
FÃS COM PSICOSE DE OBSESSÃO! O caso recente da atriz Paolla Oliveira, denunciando ameaças e perseguições, evidencia um problema que afeta inúmeras figuras públicas e que, segundo a psicanalista Ana Lisboa, vai muito além da simples admiração.
A especialista aponta que a perseguição obsessiva, ou stalking, reflete um padrão de dependência emocional extremo, onde o perseguidor projeta na celebridade aquilo que lhe falta internamente. Esse tipo de obsessão geralmente se desenvolve a partir de traumas de rejeição na infância, criando um vazio que a pessoa tenta preencher ao se “aproximar” do outro, mesmo que essa proximidade seja ilusória e unilateral.
A psicanalista explica que o comportamento stalker está frequentemente ligado a uma necessidade insaciável de validação e sentido, onde a figura pública é vista como essencial para o perseguidor se sentir vivo.
“A pessoa sente que precisa dos olhos do outro para se sentir vista e reconhecida. Esse mecanismo de dependência emocional transforma a celebridade em um espelho onde o perseguidor projeta suas próprias carências”, detalha a psicanalista. A obsessão surge como uma forma de “psicose”, onde o perseguidor não apenas idealiza o outro, mas passa a necessitar dessa fantasia para dar sentido à própria existência.
Esse padrão psicológico se manifesta em casos como o da atrizes Débora Falabella, que enfrentou perseguições constantes, e Fernanda Torres, cuja privacidade foi invadida por um fã obcecado. Lisboa argumenta que o stalker frequentemente cria uma narrativa própria, onde pequenas interações — reais ou imaginárias — reforçam sua neurose, levando-o a ultrapassar todos os limites pessoais e legais em busca de uma conexão ilusória com a celebridade.
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